A importância da definição dos arquétipos na criação de uma estratégia de marketing
No mundo hiperconectado em que vivemos, onde a informação circula rapidamente e a concorrência no ambiente digital é feroz, marcas que desejam se destacar precisam ir além de simples campanhas publicitárias.
É aqui que entra um conceito poderoso e, muitas vezes, subestimado: os arquétipos. Mais do que um conceito psicológico, eles representam uma estratégia valiosa para construir conexões autênticas entre marcas e consumidores.
Gosto muito deste tema uma vez que ao longo da vida procurei estudar o ser humano muito além das visões tradicionais. Na busca deste conhecimento, filosofia e psicanálise, fazem parte das formações que busquei e aplicações no dia a dia das ferramentas por elas geradas.
Neste artigo, vamos explorar a importância da definição dos arquétipos na criação de uma estratégia de marketing, abordando sete pontos centrais que mostram como essa abordagem pode transformar o impacto de uma marca no mundo digital.
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O que são arquétipos e como eles se aplicam ao marketing?
Arquétipos são padrões universais de comportamento, imagens e símbolos que ressoam profundamente na psique humana.
Concebidos pelo psicólogo Carl Jung, eles são modelos de personagens que ajudam a estruturar narrativas e a dar significado às experiências humanas.
No marketing, arquétipos permitem que as marcas criem uma identidade forte e coerente, facilitando a conexão emocional com seus públicos. Quando bem aplicados, os arquétipos dão à marca uma voz e uma personalidade que fazem com que ela se torne memorável e relevante.
Como os arquétipos ajudam a diferenciar marcas?
Com milhares de opções para escolher, os consumidores buscam marcas que tenham uma identidade clara e autêntica.
Neste ponto, a definição de arquétipos torna-se um diferencial. Empresas como a Apple, que se posiciona como o “Criador”, ou a Harley-Davidson, que representa o “Fora da Lei”, são exemplos claros de como uma estratégia baseada em arquétipos cria marcas que vão além do produto e se tornam estilos de vida. Quando uma marca tem um arquétipo bem definido, suas campanhas são mais coesas e seu público-alvo se identifica mais facilmente com ela.
A influência dos arquétipos na comunicação com o público
A conexão emocional é a chave para conquistar e fidelizar clientes. Quando uma marca assume um arquétipo específico, toda a sua comunicação se torna mais alinhada com as expectativas e desejos do público.
Se uma empresa deseja transmitir segurança e confiança, pode adotar o arquétipo do “Governante”. Se busca inspirar transformação e coragem, o arquétipo do “Herói” é o caminho ideal. Essa clareza ajuda a criar narrativas envolventes e a transformar clientes em verdadeiros embaixadores da marca.
A aplicação prática dos arquétipos no marketing digital
No universo do marketing digital, arquétipos influenciam desde o tom de voz utilizado nas redes sociais até o design e as mensagens de campanhas publicitárias.
Uma marca que assume o arquétipo do “Explorador”, por exemplo, pode apostar em conteúdos visuais que remetem à aventura e à liberdade, enquanto um negócio que segue o arquétipo do “Sábio” deve focar em materiais educativos e informativos. Essa consistência gera uma presença digital mais forte e uma identidade visual marcante.
Arquétipos e storytelling: como contar histórias envolventes?
O storytelling é um dos pilares do marketing moderno, e os arquétipos desempenham um papel essencial na construção de narrativas cativantes.
Marcas que contam histórias alinhadas com seu arquétipo conseguem gerar maior impacto e engajamento. Por exemplo, a Disney utiliza fortemente o arquétipo do “Inocente”, transmitindo mensagens de esperança e felicidade.
Quando uma história é bem contada e está alinhada com o arquétipo da marca, ela se torna mais poderosa e inesquecível.
A influência dos arquétipos no branding e na identidade visual
Uma marca é composta por diversos elementos, como logotipo, cores, tipografia e estilo de comunicação. Definir um arquétipo ajuda a alinhar todos esses aspectos, criando uma identidade visual coerente.
Uma empresa que segue o arquétipo do “Cuidador”, por exemplo, pode apostar em tons suaves e mensagens acolhedoras, enquanto um negócio que assume o arquétipo do “Revolucionário” pode adotar um design arrojado e ousado. Essa coerência visual fortalece o posicionamento da marca no mercado.
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A relevância dos arquétipos na era da inteligência artificial e das novas tecnologias
Com a ascensão da inteligência artificial e das novas tecnologias, a relação entre marcas e consumidores está mudando. A personalização é uma exigência crescente, e os arquétipos desempenham um papel crucial nesse cenário.
Ao utilizar IA para segmentação de audiências, por exemplo, é possível ajustar mensagens e experiências de acordo com o arquétipo predominante do público-alvo. Isso torna a estratégia de marketing mais eficiente e alinhada às expectativas dos consumidores.
Os arquétipos e o marketing digital formam uma combinação bastante relevante para marcas que desejam se destacar em um ambiente competitivo.
Na definição de um arquétipo claro, empresas conseguem criar conexões emocionais autênticas, diferenciar-se da concorrência e contar histórias memoráveis.
Em um mundo onde a tecnologia está cada vez mais presente, o uso inteligente dos arquétipos torna a comunicação mais humana e eficaz. Se sua marca ainda não adotou essa abordagem, este é o momento ideal para começar.
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Sobre o autor,
Benício Filho – Formado em eletrônica, graduado em Teologia pela PUC SP, e Filosofia pela universidade Dom Bosco, Mestre pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Educação, MBA pela FGV em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios, pós-graduado em Psicanálise pelo Instituto Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado de tecnologia desde 1998. Fundador do Grupo Ravel de Tecnologia, Sócio da Core Angels Atlantic (Fundo de Investimento Internacional para Startups), sócio fundador da Agência Incandescente, e sócio fundador da Atlantic Hub e do Conexão Europa Imóveis ambos em Portugal, atua como empresário, escritor e pesquisador das áreas de empreendedorismo, mentoring, liderança, inovação e internacionalização. Em dezembro de 2019, lançou o seu primeiro livro “Vidas Ressignificadas”, em dezembro de 2020 seu segundo “Do Caos ao Recomeço”, e em janeiro de 2022 o último publicado “ Metamorfose Empreendedora”.